segunda-feira, 25 de maio de 2015

Paragem forçada e o Monte Florido



Como já é sabido, tenho andado afastada daquilo que adoro fazer, correr, por força do acidente  de mota que sofri no final de janeiro, que me custou a luxação do ombro direito. Ainda fiz algumas tentativas a conselho da fisioterapeuta, mas o medo de cair ou ser abalroada tem falado mais alto. Pois bem, 4 meses depois de intensa fisioterapia diária, as dores continuam, a dormência apareceu e aumentou, os movimentos ainda são poucos.  Ou seja, a fisioterapia não estava a ter os resultados esperados. Feita a ressonância magnética o veredicto foi este:


Conclusão: estou à espera de ser chamada ao bloco operatório, onde vou ser submetida a uma intervenção cirúrgica com anestesia geral que promete deixar-me pronta para outra...... Entretanto serão umas semanas com o braço imobilizado e mais uns meses de fisioterapia. 4 meses talvez cheguem para resolver a coisa......
Infeliz por ter que parar totalmente com a corrida, resolvi ir despedir-me nos 22 kms do Trail do Monte Florido. Eu que já não corria há séculos!
A prova decorreu em Santo Antão do Tojal e cheguei lá cedinho... tão cedinho que não estava ninguém......
Local da concentração - Palácio dos Arcebispos
O dia prometia ser quente. O local da concentração bonito e acolhedor.


Levantados os dorsais, hora de reencontrar os companheiros da equipa Jobrinde Montes Saloios. E que bela representação!




O trail correu bem tendo em conta que não corria há tanto tempo. Para mim foi muito complicado porque estava muito calor. As pernas acusaram a falta de treino. Ainda me perdi por 3 vezes mas o fato de estar a correr desculpou tudo..

Mesmo assim, o resultado foi muito bom. Foram 22,5 kms em 2h32m.

Garmin Connect


Consegui o 4º lugar geral femininos. 1º lugar no escalão F40. Fiquei com o coração quentinho com este miminho e com a recepção à chegada.
Penso que a nível de Trail, necessitam de ser repensados alguns aspetos:

  • o calor que se fez sentir exigia mais um abastecimento de água aos 17/18 kms
  • os dorsais deveriam ter um número de telémovel da organização para qualquer eventualidade
  • algumas marcações estavam um pouco desalinhadas, ou depois do local onde deveriam indicar determinadas mudanças de direção.
  • este trail, na minha opinião,  talvez fosse mais interessante levar a cabo em março, altura em que os campos estão efetivamente floridos
Mas foi a I edição deste trail e como é normal  há sempre aspetos que com a prática tenderão a ser alinhados nas edições seguintes. Resta agradecer a amabilidade dos organizadores e dos voluntários que se encontravam em número suficiente ao longo dos trilhos.
Eu por mim, estarei out destas andanças............. até já.




1 comentário: